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5 rotas de atuação do engenheiro de alimentos na indústria alimentícia

julho 4, 2018

Tempo de leitura5 minutos

Profissionais contam com amplo universo de atuação, que alcança as mais diferentes áreas da empresa. A escolha do caminho passa por habilidades de cada um e especializações

A engenharia de alimentos está presente em todos os passos de um produto alimentício industrializado que chega ao consumidor nas prateleiras dos supermercados. Desde a escolha da matéria-prima, desenvolvimento da formulação, definição dos equipamentos e processos para fabricação até o transporte e armazenamento.

Enfim, um amplo universo da indústria de alimentos e bebidas, que oferece interessante diversidade de caminhos para atuação do engenheiro de alimentos.

Há espaço em todas as etapas da cadeia de produção de alimentos e possibilidades de ocupar cargos técnicos em diferentes áreas e até de alta gestão. Trilhas de oportunidades que podem ser construídas a partir da afinidade pessoal de cada profissional com as distintas áreas e da constante busca por especialização.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Engenheiros de Alimentos (Abea), Gumercindo Ferreira da Silva,

“a carreira do engenheiro de alimentos exige que o profissional se especialize em uma área específica, aprofunde e atualize constantemente seus conhecimentos”.

Afinal, investir em conhecimento é requisito essencial para manter-se alinhado a um mercado cada vez mais exigente e competitivo.

Uma das áreas que tem ganhado espaço na indústria de alimentos é a de controle e garantia da qualidade. São crescentes as exigências relacionadas à qualidade e segurança dos alimentos. Para quem optar por este caminho, a Abea indica (e oferece) algumas opções de cursos de capacitação, atualização e aperfeiçoamento nesta área:

  • APPCC/ HACCP segundo o Codex Alimentarius e ISO 22000
  • Interpretação FSSC 22000
  • Interpretação ISO 9001:2015
  • Auditoria interna em Segurança dos Alimentos
  • BPF e Regulamento técnico para fabricação e emprego de  produção – IN 04, IN 65 e IN 15
  • Formação de Auditores Internos em Sistema de Gestão da Qualidade
  • Rastreabilidade, Recolhimento/Recall e Gerenciamento de Crises – RDC 24/2015
  • Tecnologias de Conservação nos Processos Industriais de alimentos

Confira alguns dos caminhos que esse profissional pode percorrer na indústria alimentícia para construir uma carreira de sucesso. A maioria destes roteiros também podem ser trilhados por profissões como a de engenheiro químico.

Comercial

O conhecimento do engenheiro de alimentos pode ser importante diferencial no relacionamento com clientes, nas ações de marketing e, inclusive, no estabelecimento de estratégias e na gestão de vendas e negócios. Atividades que passam por diferentes funções, como vendas, assistência técnica, marketing, gerência e diretoria.

Compras

O profissional desta área tem atuação especializada na pesquisa e escolha fornecedores e de insumos, como matérias-primas, embalagens e equipamentos. Habilidade na negociação de preços é uma das características chave para o engenheiro de alimentos que optar em atuar em Compras, assim como a proatividade no monitoramento constante dos movimentos do mercado global para articular compras estratégica, assegurando o abastecimento de suprimentos para atender às necessidades da produção.

P&D e inovação

O engenheiro de alimentos que optar por fazer carreira na área de Pesquisa e Desenvolvimento tem vasto campo de atuação, que alcança desde produtos dos mais diferentes segmentos, processos até tecnologias que priorizam a inovação. Em todos os casos, a expertise será (e fará) o norte da atuação e da carreira.

Controle e garantia da qualidade

Esta é outra área que proporciona um grande universo de possibilidades. Até porque cada vez mais cresce o cuidado e o rigor com a qualidade e segurança dos alimentos. O engenheiro de alimentos que seguir por este caminho, pode especializar-se para trabalhar em:

  • Implementação e manutenção de sistemas de gestão: de qualidade, de meio ambiente e/ou de segurança de alimentos;
  • Assuntos regulatórios (cumprimento de legislações, por exemplo, em relação a matérias-primas, produtos, embalagens, qualidade, higiene e processos de produção de alimentos);
  • Análises de matérias-primas, processos e produtos finais: físico-químicas, microbiológicas, sensoriais;
  • Documentação técnica dos produtos.

Produção

O profissional de engenharia de alimentos que escolher o caminho na área de produção também tem vasto campo de atuação. Confira abaixo dois deles:

Na fábrica: na busca pela otimização de métodos, equipamentos, tecnologias e processos; no controle de processos e da qualidade de produtos; na programação da fabricação dos produtos, observando questões como tempo, quantidade, restrições (como alergênicos) e prazos de entrega.


No almoxarifado: armazenamento de matérias-primas, produtos e embalagens de acordo com as legislações. Uma das mais recentes é a dos alergênicos, que estabelece cuidados e critérios para evitar contaminação cruzada e garantir qualidade e segurança dos produtos.

O universo de atuação do engenheiro de alimentos na indústria alimentícia é amplo. A especialização é um dos aspectos que ajuda na orientação de qual caminho seguir. Mas é importante analisar, na hora de escolher, qual área pode trazer mais satisfação e realização para cada perfil.

Além disso, trata-se de um profissional que precisa estar constantemente buscando por atualização. Que tal conferir a agenda dos principais eventos do setor alimentício em 2018? Depois nos conte o que achou!

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